Condomínio em SP: veja perguntas e respostas sobre individualização de água e gás
Condomínio em SP: veja perguntas e respostas sobre individualização de água e gás O especialista em direito condominial Márcio Rachkorsky esclareceu nesta...

Condomínio em SP: veja perguntas e respostas sobre individualização de água e gás O especialista em direito condominial Márcio Rachkorsky esclareceu nesta quarta-feira (22), no SP1, dúvidas sobre as contas de água e gás nos prédios. Há quem consuma pouco, mas pague o mesmo que o vizinho — e é aí que a individualização desses serviços surge como alternativa para tornar as despesas mais justas e equilibradas. Confira abaixo perguntas e respostas sobre: 💦 Qual a diferença entre consumo coletivo e individualizado? O consumo coletivo é o modelo mais comum em prédios antigos: a conta de água ou gás é compartilhada entre todos os moradores, sem distinção de quanto cada um consome. Já o individualizado mede o gasto de cada unidade por meio de hidrômetros e medidores próprios, permitindo que cada morador pague apenas pelo que usou. Essa é uma questão que gera muita indignação por que tem gente que toma banho rápido, economiza, e o vizinho fica meia hora no chuveiro. No fim, todos pagam igual. Não é justo. Marcio Rachkorsky, especialista em questões de condomínios Reprodução/TV Globo Posso individualizar apenas o meu apartamento? Não. A individualização só pode ser feita se todos os apartamentos do prédio participarem da mudança. Ou todo mundo coloca o medidor, ou ninguém coloca. Não dá pra um morador instalar sozinho. Só prédios novos podem individualizar? Não. A individualização pode ser feita em prédios novos e antigos. Nos edifícios mais recentes, o sistema costuma vir preparado de fábrica. Já nos antigos, é preciso adaptar as tubulações, o que exige obra e aprovação em assembleia. 💲 Quais são os custos? O investimento depende do tamanho do prédio e do número de unidades, mas, segundo o especialista, o valor é dividido entre os apartamentos. Não é um custo absurdo. É um investimento, porque o morador passa a pagar apenas pelo que consome. Mas a individualização deve ser feita com empresas especializadas e supervisionadas pela administradora do condomínio. O que é melhor para o bolso? O modelo individualizado é o mais vantajoso a longo prazo. Quem economiza, paga menos. E o prédio ainda ganha em sustentabilidade, porque o consumo cai naturalmente quando cada morador vê o próprio gasto. Qual é o quórum necessário para aprovar? A aprovação exige apenas maioria simples dos presentes na assembleia — o quórum mais baixo possível. Eu já vi centenas de reuniões sobre isso e nunca vi um prédio reprovar. Basta o síndico ter boa vontade, estudar o assunto e levar à assembleia. Veja outros temas: 🚗 Reconhecimento facial, 'efeito carona' e segurança dos dados biométricos Marcio Rachkorsky tira dúvidas sobre a vida em condomínio A tecnologia de reconhecimento facial e biometria é uma ferramenta que facilita a vida dos condôminos na maioria dos casos, mas traz consigo uma série de questionamentos. No caso do "efeito carona", quando um morador, após ter sua entrada liberada por reconhecimento facial, é abordado por outra pessoa que pede para segurar o portão aberto, Rachkorsky é enfático: "Gentileza e segurança não combinam neste caso". A orientação é que o morador, de forma gentil, feche a porta pela segurança de todos. O próximo indivíduo deverá usar seu próprio reconhecimento facial para ter acesso. 🤳Abaixo, tire outras dúvidas sobre: Como garantir a segurança dos dados biométricos ao iniciar um novo sistema no condomínio? O que fazer se o sistema de reconhecimento facial falhar, e o morador não conseguir entrar rapidamente? Funcionários domésticos que trabalham há muito tempo no local podem ter o reconhecimento facial para facilitar a entrada? Como o sistema deve gerenciar o acesso de visitantes esporádicos para manter a segurança Quem é o responsável pela manutenção dos sistemas de segurança: o síndico ou a empresa contratada? 🗣️Como evitar conflitos entre vizinhos e quando briga vira caso de polícia O especialista Marcio Rachkorsky esclarece dúvidas sobre brigas em condomínios. Discussões por barulho, garagem e até vazamento de água são comuns em condomínios. Segundo o consultor Marcio Rachkorsky, em muitos casos a mediação rápida evita que desentendimentos acabem em agressões físicas ou processos judiciais. Para o especialista, a chave está em agir rápido e com diálogo: “Evitar que pequenas irritações se transformem em grandes brigas é o melhor caminho para preservar a paz no condomínio”, diz. 🤳Abaixo, tire outras dúvidas sobre: Quais são os principais motivos das brigas entre vizinhos? Como o síndico deve agir diante de um conflito? Quando é necessário chamar a polícia? Como proceder em casos extremos, como o uso de gás ou explosivos? Por que conflitos pequenos alcançam proporções tão grandes? Por que alguns condomínios recém-entregues proíbem o uso de martelete? O que fazer quando o síndico toma decisões sem consultar a assembleia? 🛑Como se proteger de assaltos e quem deve agir em casos de racismo ou homofobia Condomínio em SP: perguntas e respostas como se proteger de assaltos dentro do prédio e qu Portaria remota, furtos entre vizinhos, ataques racistas, morcegos na varanda e até roubos de cachorro na rua. A vida em condomínio na capital paulista exige atenção e convivência com regras — e com bom senso. Uma das recomendações é evitar distrações e esperar dentro do prédio quando pedir um carro por aplicativo ou aguardar visitas. 🤳Abaixo, tire outras dúvidas sobre: E na hora de sair ou entrar com o carro pela garagem? Como agir durante a madrugada? Portaria remota é segura? O que o condomínio pode fazer para evitar furtos internos? O que fazer em caso de racismo ou homofobia dentro do prédio? Vizinho alimenta pássaros, e morcegos começaram a aparecer. O que fazer? Quem mora no térreo deve pagar pela reforma do elevador? Tire dúvidas sobre a vida em condomínio